sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Muitas coisas

Todo mundo tem alguém como referência na profissão que escolhe, no trabalho que faz, na música que gosta, no jeito que vive.
Pai, mãe e parentes em geral são pessoas um tanto quanto óbvias, e não é sobre eles que eu vou falar agora (apesar de ter muito orgulho dessa cambada também).

Eu sou jornalista, e a minha referência na profissão é o repórter, radialista, apresentador, memorialista e ex-chefe Milton Parron.


Parron, Carla, Eu, Débora e Thais
A foto desfocada, única que achei, foi tirada em setembro de 2006, na festa de aniversário surpresa que fizeram pra mim.

Quando resolvi escrever este texto tive um pouco de receio. Não quero que as pessoas achem que estou sendo puxa-saco, baba-ovo, chaleira e qualquer coisa do tipo. Não tenho motivo pra isso, de verdade. Apenas acredito que a gente deve falar para as pessoas o quanto gostamos dela e o quanto elas fazem diferença nas nossas vidas. Desde que a minha vó se foi, em 2005, eu tento colocar isso em prática - muitas vezes sem sucesso, mas bem, eu realmente tento.

Comecei a trabalhar com o Parron em fevereiro de 2006. Eu era novata, não sabia P nenhuma, e confesso que penei muuuuuuito até me adaptar à loucura que é uma redação. Não foi um caminho fácil. Muitas vezes pensei em desistir, e uma vez quase o fiz.

Minha mãe sempre gostou do trabalho do Parron, mas eu sabia muito pouco sobre ele. Me disseram que ele tinha "fama" de bravo e estressado... não vou dizer que é 100% mentira. Haha! Ele é muito exigente, sim, mas é muito justo. Em dois anos e meio de trabalho, tivemos muitas discussões e levei várias broncas... mas agora posso admitir: eu aprendi muito com tudo.

Mesmo durante várias crises minhas, ele me apoiou. Me incentivava a ser uma profissional melhor, uma pessoa melhor. Me dava dicas de como agir perante situações nada favoráveis. Me deu a oportunidade de fazer coisas legais. Graças ao Parron, hoje eu enxergo muito além, tenho um pouco mais de noção desse mundo louco e apaixonante que é o Jornalismo, e tenho certeza que escolhi a coisa certa pra mim.

Claro que ainda tenho um caminho longo a percorrer, mas se não fosse pelo Parron e pela esposa dele, a Débora, uma das pessoas mais maravilhosas e queridas que já conheci, eu nem sei por onde estaria agora.
Então só me resta agradecer, humildemente. Obrigada mesmo. Saber que tenho o apoio de vocês faz com que tudo se torne menos complicado.

Uma coisa que eu nunca mais vou esquecer foi o dia que, logo depois de me dar a maior bronca do mundo, ele disse: "Você está igualzinha a um repórter que eu conheço muito bem... e que se chama Milton Parron".
Um dia, Parron, um dia!

2 comentários:

Pimmy disse...

Muito bacana sua colocação!!

Fernanda disse...

grande parron! grande ju!