sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Good times

Só porque hoje eles dominaram meus pensamentos.

Miraaanda, Fortuna, eu e Flá - nov.2007

Amo esses três e cada um deles tem um espaço especial na minha vida.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

O radinho - um conto nonsense na primeira pessoa

Eu devia ter uns 12 anos quando ganhei o meu primeiro radinho de pilha. Estava na quinta série, lembro bem disso (haha, ficava ouvindo Pânico com o Fafá escondido durante as aulas - em 1995!) e foi nessa época que eu decidi que, um dia, ia trabalhar em uma rádio.

Meu radinho era pequeno, preto e tinha uns fones de ouvido. À noite, antes de dormir, passeava pelo dial em busca das músicas que eu mais gostava até então - Take a Toke, do C&C Music Factory, era uma delas. Hahahaha! Enfim... com o tempo outras músicas surgiram (rs), mas a rotina noturna de procurá-las era a mesma.

Um dia a coisa esfriou, novos interesses surgiram e eu deixei o radinho preto de lado. Logo ele pifou. A vida passa rápido quando se é adolescente, e o que ia durar só uma fase ficou pra sempre. Não ouço mais rádio, muito menos à noite - afinal, agora eu preciso dormir às 22h... holy cow.

Aí teve o apagão do dia 10 de novembro de 2009. Aquela coisa estranha, ninguém sabia o que tava acontecendo. Minha mãe já tava com o radinho dela ligado quando me lembrei que eu também tinha um - bem tosco, de camelô, que tava jogado há anos numa caixa - e fully working! Peguei um fone qualquer e lá fui eu… deitei na minha cama e fiquei lutando por uma transmissão sem interferência, e vendo que o tal apagão era coisa séria de verdade…

… até que falaram um certo nome.

No dia seguinte, lá fui eu de novo com o mesmo radinho passear pelo dial… só que não mais pra procurar determinada música. Agora a música, pra mim, era aquele nome.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Um sonho dourado

Um e-mail de Ricardo Lugó* para meu irmão Eduardo
.
Fosse eu um zeloso servidor público do DNER, mais precisamente do DSCA (Departamento Setorial de Carimbos e Afins) e hoje teria chegado à repartição, puxado a cadeira e ajeitado a plaqueta sobre a mesa com os dizeres "Sequeira -- 3º ASREPRIM (Assessor de Retaguarda Profissional para Impressão de Manuais)".

Em seguida, cumprimentaria Isoldinha, Alaor, Claudete e Romeu, também servidores zelosos (Romeu desde os tempos do Adermarzão), ajeitaria uma almofada no alto da cadeira para apoiar a cabeça, repousaria o Lance sobre a mesa, aberto na página do turfe, que destacaria as façanhas de Black Hurricane, o cavalo possesso, e ressonaria levemente. De tempos a tempos, despertaria sobressaltado, estalaria os beiços, viraria a página do jornal para acompanhar as últimas do pugilismo e voltaria a ressonar.

Mas o que a vida nos reservou é triste e sem sentido. Estamos condenados a ter o sangue dragado pelos grandes acionistas, que nos sugam com canudinhos e, jocosos, ainda sorvem o coquetel vermelho em taça com rodela de laranja de um dos lados e um guarda-chuva colorido do outro.

* Ricardo Lugó é amigo do meu irmão mais velho e, gentilmente, me autorizou a publicar esse texto. Outros textos dele podem ser lidos aqui. Obrigada, Lugó! Você é genial!

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Mar Sem Fim

"Um homem precisa viajar.
Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou tv.
Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu.
Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor.
Conhecer o frio para desfrutar do calor. E o oposto.
Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto.
Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser;
que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver".


- Amyr Klink

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Enquanto isso, no MSN...

Pessoa 1 diz:
Finalmente vou sair do chamado "abaixo da linha de pobreza"!
Agora vou ficar na linha em si! \o/
Pessoa 2:
Glup!